quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Pais, Filhos e Jardim-de-infância - Para reflexão

Os primeiros anos da vida de uma criança são passados no seio da Família, que constitui o padrão fundamental para o seu desenvolvimento.
Os Pais transformam-se em modelos para os filhos.
As palavras, as atitudes e acções dos Pais serão imitadas e reproduzidas pelas crianças, por vezes até de um modo exagerado, assim há que ter cuidado em manter coerência no que se diz e no que se faz.
Ser modelo dos filhos abrange vários aspectos, desde atitudes perante a violência, passando pelo respeito por os outros, ou até em hábitos simples do dia-a-dia como o saber estar à mesa, o não deitar lixo para o chão, o não cuspir ou fazer chi-chi em espaços que não são apropriados para o fazerem, o ser pontual, o ser assíduo, o utilizar palavras de cordialidade .
A criança necessita de aprender a conviver com outras pessoas, adultos e crianças, então aparece o Jardim-de-Infância para continuar o processo iniciado em casa.
O objectivo da Escola é formar indivíduos capazes de se integrarem na sociedade em que vivem de uma forma autónoma, promovendo valores e normas entre os quais se encontram, a responsabilidade, a cooperação, a partilha, o respeito pelos outros.
A Educação de infância vem complementar a educação dada em casa não a substituindo.
Para superar o objectivo de ter filhos educados, disciplinados, responsáveis, solidários, capazes de se relacionarem com os outros de um modo positivo, a melhor estratégia é a Família andar “de mãos dadas” com a escola trabalhando num só sentido.
Na convivência social existem normas.
Para que uma criança se torne uma pessoa sociável, autónoma e tolerante precisa de ter assumido uma certa disciplina, limites e normas.
Os Pais e Educadores têm que estabelecer limites, isto significa que terão que afastar as crianças do perigo mas estas terão que distinguir entre o que é permitido fazer e o que não se pode fazer.
As crianças terão que ouvir muitos Não, terão que sentir autoridade suficiente da parte dos Pais, Educadora, para que os limites sejam cumpridos.
Não é preciso ser autoritário mas faz falta criar referências de modo a que as crianças , com uma certa liberdade, sigam pelo caminho certo.
 As normas e regras são necessárias para uma boa convivência.
É uma tarefa difícil.
O mais importante em crianças neste nível etário é ter presente que os Pais e Educadores são um espelho para as crianças: de nada serve estabelecer limites e transmitir determinados valores se nós próprios formos incapazes de os cumprir.
Ninguém é perfeito. Devemos assumir perante as crianças o facto de também errarmos reconhecendo os erros.

( Consultas feitas em Enciclopédia dos Pais)

A Educadora
Fátima Lares

Incentivo para cumprir as regras (Sala 2)

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