sexta-feira, 25 de novembro de 2011

É de pequenino que se aprende a poupar - J I Marzovelos / S. Salvador

Também os grupos das salas 1 e 3 visitaram uma instituição bancária da cidade.
Tiveram oportunidade de observar de perto as caracteristicas e função principal de um Banco. Partilhamos um artigo, encontrado num site "Delas", por nos parecer muito oportuno:

"Na época de nossos avós, não era comum falar sobre dinheiro com crianças. Criança não precisa saber disso parecia ser a linha de pensamento corrente. Hoje em dia, porém, o contacto das crianças com o dinheiro é inevitável. O tempo inteiro somos bombardeados com as palavras juros, preço, barato, compre. A educação financeira para crianças, portanto,  tornou - se fundamental.
É lógico que uma criança de três anos não vai saber quanto valem 5 £. Porém, ela já precisa ter contacto com noções básicas de organização, de responsabilidade, para poder, mais tarde, absorver conceitos financeiros. Perto dos dois anos de idade, a criança já entende que dinheiro existe e que se troca dinheiro por algumas coisas. Mas não entende o conceito de valor.
Algumas escolas já incluíram em sua grade de aulas a matéria Educação Financeira. Mas como ensinar para uma criança, um ser tão imediatista, a importância de poupar?
Segundo pedagogos, só se deve estimular o hábito de poupar a partir dos 10 anos de idade. Antes disso, a criança não vai conseguir se programar para gastos futuros. Mas ela pode aprender o conceito básico da poupança em hábitos quotidianos: quando se guarda o sorvete para o fim de semana, por exemplo, ela entende que se esperar vai ter um benefício mais tarde.
Os pedagogos também alertam que se sempre que a família sair o programa for, fazer compras, isso vai fazer com que a criança associe prazer aos gastos. O melhor exemplo vem mesmo de casa.
Outra lição básica que a criança precisa aprender é a diferença entre o desejo e a necessidade. O papel da escola, neste ponto, é fundamental também, assim como o dos pais. Rogério Bettoni, filósofo e professor, diz: Falar é muito simples, mas a criança precisa sentir na pele. Isso é feito com os alunos dentro e fora de sala de aula. Nós os levamos para conhecer instituições onde as crianças não têm grana e vivem com o mínimo de recursos. Damos exemplos com pesquisas de preço, levando os alunos a supermercados e farmácias, para que vejam a diferença nos produtos, diferenciação de marcas, no sentido de: você compra a marca ou o produto?.
Rogério complementa: O principal é que eles desenvolvam a consciência da escolha, entendam a diferença de ser necessário e ser desejado. Obviamente tudo isso é introdutório, apenas  a criança ainda não consegue abstrair a coisa dessa maneira, só vai aprender de facto quando tiver seu próprio dinheiro. O processo é lento, mas a gente vê a criança mudando aos poucos, e tem que ser um trabalho sempre aliado ao poder de persuasão dos média.
A mesada ou semanada é um assunto à parte  e bem polémico. Alguns educadores crêem que dar um certo valor regularmente ao seu filho (semanada para os mais novos, mesada para os mais velhos) pode ser um bom instrumento para educá-lo financeiramente  nunca como um prémio, que fique bem claro. Mas só vai valer a pena se você tiver muita firmeza na hora do acordo: acabou o dinheiro, a criança fica sem, até a próxima remessa. Nada de negociar. Mas há quem repudie a idéia da mesada.
A pedagoga Ana Maria Ribeiro de Almeida é contra. Ela diz: Como pedagoga e mãe, nunca fui adepta da mesada, pelo menos não para crianças menores. Segundo ela, esse é um assunto que pode gerar confusão, com os pais pagando para que o filho desempenhe sua função de filho. Mas ela é a favor do bom e velho cofrinho: Acredito ser bem significativo para a criança aprender desde cedo a importância de se guardar sempre um dinheirinho. Aquele dinheiro que for guardado no cofre deve ter sempre um objetivo: um brinquedo, uma roupa nova, a festa de aniversário..., diz Ana Maria. Lúdico e prático." - Alessandra Siedschlag -
Na sala 3, foram desenvolvidas actividades de exploração das moedas e seu valor.
A educadora
Fátima Lares
Os Porquinhos simpáticos do J I S Salvador

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